Classificação dos seres vivos
Os seres vivos são classificados por meio de critérios preestabelecidos, isto é, usamos regras de classificação de acordo com a necessidade e com o sistema de classificação adotado.
A área da Biologia que estuda a classificação dos seres vivos é denominada taxonomia.
Nas ciências, a classificação dos objetos, elementos químicos e dos seres vivos é feita para facilitar o estudo das diversas áreas do conhecimento, como a Biologia, a Química, a Física, entre outras.
No estudo dos seres vivos, notamos uma enorme biodiversidade, diferentes formas de vida com diferentes hábitats e complexos mecanismos de adaptações aos ecossistemas de nossa biosfera.
Ao longo da história da classificação dos seres vivos, os critérios e os sistemas de classificação adotados sempre estiveram vinculados ao conhecimento disponível sobre as diferentes espécies em diferentes épocas.
É evidente a dependência que sempre ocorreu entre a elaboração de critérios de classificação e o conhecimento da morfologia, da anatomia, da fisiologia, bioquímica, desenvolvimento embrionário e aspectos evolutivos que caracterizam as diferentes espécies.
A história dos sistemas de classificação biológica acompanhou a evolução da construção dos microscópios ao longo do tempo.
O conhecimento da organização microscópica das células trouxe subsídios para elaboração de diferentes sistemas de classificação.
Somente com o microscópio é que os cientistas puderam definir a célula, conhecer sua organização procariótica e eucariótica, a organização das células em tecidos, diferenciar célula animal de vegetal, conhecer as organelas citoplasmáticas e assim por diante. Assim, os sistemas de classificação dos seres vivos, desde a época de Aristóteles até os dias de hoje, sofreram muitas mudanças, o que caracteriza a taxonomia como uma ciência muito dinâmica no campo das ciências biológicas.
A primeira tentativa de