Classificação dos seres vivos
De acordo com a definição tradicional da microbiologia, esta é uma ciência que até recentemente, era responsável pelo estudo de organismos classificados em três reinos distintos: Monera, Protista e Fungi. No entanto, a partir dos estudos de Carl Woese, a microbiologia passou a estar relacionada a três domínios de seres vivos.
Whittaker (1969): 5 reinos, divididos principalmente pelas características morfológicas e fisiológicas: Monera: Procariotos Protista: Eucariotos unicelulares - Protozoários (sem parede celular) e Algas (com parede celular) Fungi: Eucariotos aclorofilados Plantae: Vegetais Animalia: Animais
Whittaker faz algumas alterações na forma como o que resta do reino Protoctista é circunscrito, em resposta à limitação pouco satisfatória de Copeland. Whittaker tenta dar uma definição mais positive do reino Protoctista limitando o reino a organismos unicelulares ou quando muito coloniais, mas não multicelulares. Os organismos multicelulares, como as algas vermelhas ou castanhas, são incluídas num dos reinos Plantae, Fungi e Animalia. Este sistema tem uma excepção nas algas verdes, que são todas incluídas nas plantas, apesar deste grupo conter organismos uni e multicelulares.
Ao mesmo tempo, ele altera o nome do reino de Protoctista para Protista, o que não está de acordo com a lei da prioridade, mas que tem sido seguida por alguns autores, como forma de distinguir entre o reino com e sem organismos multicelulares.
Whittaker reconhece que esta delimitação torna os reinos Plantae, Fungi e Animalia polifiléticos, mas aceita esse fato, pois permite-lhe distinguir grandes linhas evolutivas com base em níveis de organização e modo de nutrição. Assim, Whittaker realça os três possíveis modos de nutrição, fotossíntese (autotróficos), absorção (saprófitos) e ingestão (heterotróficos), em vez das relações filogenéticas. A classificação de Whittaker é, portanto, uma classificação ecológica e não filogenética. Classificação dos