classificação dos erros
Classificação de Erros
Por mais cuidadosa que seja uma medição e por mais preciso que seja o instrumento, não é possível realizar uma medida direta perfeita. Ou seja, sempre existe uma incerteza ao se comparar uma quantidade de uma dada grandeza física com sua unidade.
Segundo sua natureza, os erros são geralmente classificados em três categorias: grosseiros, sistemáticos e aleatórios ou acidentais.
4.1 Erros Grosseiros:
Ocorrem devido a falta de prática (imperícia) ou distração do operador. Como exemplo pode citar a escolha errada de escalas, erros de cálculo, etc.. Devem ser evitados pela repetição cuidadosa das medições.
4.2 Erros Sistemáticos:
Os erros sistemáticos são causados por fontes identificáveis, e, em princípio, podem ser eliminados ou compensados.
Estes fazem com que as medidas feitas estejam consistentemente acima ou abaixo do valor real, prejudicando a exatidão da medida. Erros sistemáticos podem ser devidos a vários fatores, tais como:
Ao instrumento que foi utilizado; Ex: intervalos de tempo feitos com um relógio que atrasa;
Ao método de observação utilizado; Ex: medir o instante da ocorrência de um relâmpago pelo ruído do trovão associado;
A efeitos ambientais; Ex: a medida do comprimento de uma barra de metal, que pode depender da temperatura ambiente;
A simplificações do modelo teórico utilizado; Ex: não incluir o efeito da resistência do ar numa medida da aceleração da gravidade baseada na medida do tempo de queda de um objeto a partir de uma dada altura.
4.3 Erros Aleatórios ou Acidentais:
São devidos a causas diversas e incoerentes, bem como a causas temporais que variam durante observações sucessivas e que escapam a uma análise em função de sua imprevisibilidade. Podem ter varias origens, entre elas:
Os instrumentos de medida;
Pequenas variações das condições ambientais (pressão, temperatura, umidade, fontes de ruídos, etc.);
Fatores relacionados com o próprio observador, em particular a