Classifica o das Vacinas
As vacinas virais são classificadas como vacinas vivas, que contêm vírus vivo e atenuado em laboratório, e vacinas mortas, que contêm vírus ou suas subunidades submetidos a agentes físicos ou químicos que os inativam, isto é, eliminam a capacidade de eles se multiplicarem no hospedeiro. Vacinas vivas atenuadas
As vacinas virais com partículas capazes de se multiplicar nos vacinados tiveram como trabalho pioneiro aquele desenvolvido por Jenner, em torno do final do século XVIII, quando utilizou material obtido de lesões de pele de animais para imunizar contra a varíola. Jenner baseou-se no fato de que ordenhadores apresentavam com freqüência lesões vesiculosas nas mãos, por contágio com bovinos com lesões semelhantes, causadas por vírus do mesmo grupo da varíola. Ao contrário do restante da população, aquelas pessoas raramente apresentavam essa doença, de larga disseminação naquela ocasião na Europa.
Na Antiguidade, especialmente na China, descreveram-se práticas de expor pessoas sadias a material coletado de vesículas, bem como de crostas obtidas de pacientes de varíola. Essa pratica atravessou os séculos, embora ocorressem também formas graves da doença em vacinados.
Inicialmente se utilizou o cultivo dos vírus em animais, técnica usada por Pasteur para criar sua vacina anti-rábica, através da passagem do vírus em cérebro de coelho e posterior tratamento por métodos químicos.
O ovo embrionado de galinha, introduzido na década de 1930, permitiu o cultivo de alguns vírus, como o grupo varíola vacínia e o vírus da influenza, cujas vacinas são até hoje preparadas nesse sistema.
Com o desenvolvimento das técnicas de cultura de tecidos, a partir também da década de 1930, quando a vacina da febre amarela foi desenvolvida, utilizando o cultivo do vírus em fragmentos de embrião de galinha em suspensão, e especialmente a partir da década de 1950, um grande número de vírus começou a ser cultivado nesses sistemas.
A cultura de tecidos passou a