CLASSICOS DA POLITICA
O livro “Clássicos da Política” reúne personagens que acompanham a formação do Estado Moderno, processo que durou séculos na história europeia.
Contêm textos fundamentais para a compreensão do pensamento de Maquiavel e de sua dura visão sobre o poder, no século XVI; Hobbes e Locke, testemunhas da Inglaterra conturbada e revolucionária do século XVII; Montesquieu, admirador da Política Liberal Inglesa sob o absolutismo francês do século XVII;
Rousseau, precursor do pensamento democrático moderno e inspirador dos ideais da Revolução Francesa.
Juntamente como a percepção do organizador Francisco C. Weffort sobre Maquiavel e minha humilde percepção sobre esse homem brilhante e intrigante.
Boa leitura.
Maquiavel- Percepção do Autor
As obras de Maquiavel são muitos usadas até os dias de hoje, os termos “maquiavélico” e “maquiavelismo” são adjetivos e substantivos usados tanto em discursos políticos quanto no dia-a-dia, seja nas lutas políticas, como nas desavenças cotidianas.
O maquiavelismo serve a todos os ódios, metamorfoseia-se de acordo com os acontecimentos. É uma forma de desiquilibrar o inimigo, apresentando-se como encarnação do mal, personificação da imoralidade, o anti maquiavelismo tornou- se mais forte que Maquiavel.
O que ocorre é que muitas vezes Maquiavel foi mal interpretado, ora apresentado como mestre do mal, ora como conselheiro que alerta os dominados contra a tirania.
Minha percepção sobre Maquiavel
Maquiavel (Itália 1469-1527), procurava fundamentar uma filosofia política tendo em vista a dominação dos homens, pretendia que essa forma de conhecimento fosse aplicada a Ciência Política como era as Ciências Naturais.
O problema para Maquiavel, entretanto era saber a quem serve a Ciência Política e o que fazer para manter-se no poder, apesar de defensor da Burguesia, ele tende ora para a República, ora para a Monarquia.
Lançou mão de dois conceitos chaves: virtù e fortuna. Este diz respeito à grande maioria dos