Classicismo
Alguns historiadores de arte, entre eles Giulio Carlo Argan, alegam que, na história da arte, concorrem duas grandes forças, constantes e antagônicas: uma delas é o espírito clássico; a outra, o romântico. As três grandes manifestações classicistas da Idade Moderna europeia são o renascimento, o humanismo e o neoclassicismo. A arte clássica, por conta de seu contexto histórico, é impulsionada por grande explosão de vida e confiança no ser humano. Por isso, essas manifestações artísticas são marcadas pela visão antropocêntrica, que evidenciará a beleza do corpo humano na pintura e na escultura.
Sentido alternativo do termo[editar | editar código-fonte]
O termo "clássico" também serve para designar uma obra ou um autor depositários dos elementos fundadores de determinada corrente artística.
Características gerais do classicismo[editar | editar código-fonte]
Individualismo
Universalismo
Racionalismo
Antropocentrismo
Neoplatonismo
Nacionalismo
Paganismo
Predomínio da razão
Influência da cultura greco-romana
Fusionismo: mitologia pagã e cristã
Simplicidade, clareza e concisão
Equilíbrio, harmonia e senso de proporção (rigor e perfeição formal)
Mimese (imitação da Natureza: Aristóteles)
Soneto (2 quartetos e 2 tercetos)
Versos com até dez sílabas métricas (estilo doce novo e Medida nova)
Rimas consoantes, por vezes até ricas
Música[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Período clássico (música)
Designa-se música clássica a música erudita, ou seja, a música ocidental composta entre os séculos XVIII e XIX. Num sentido mais amplo, é tomada também como sinônimo de toda a música erudita ocidental.
Literatura[editar | editar