Classes sociais
Segundo a concepção de Jessé a classe “ralé” nunca foi percebida como uma classe social por nós e, a mesma não é definida somente pela renda monetária, mas também por meio da quantidade de capital intelectual que se detém, pois isto determina “ a condução da vida” em todas as dimensões.
Dentro do contexto, o autor afirma que a classe batalhadora trabalha cerca de 14 horas por dia, logo eles não têm um recurso fundamental nos dias de hoje, que é o tempo para aplica-lo em práticas pela qual irão adquirir conhecimento técnico, cultural e especializado. Desta forma, eles ficam ilimitado a este universo fascinante que é o conhecimento, sendo assim, eles permanecem na inércia pois não sabem como reagir, pois lhe faltam uma base que somente o conhecimento pode constituir.
A nova classe média é determinada por aqueles que tem acesso ao benefício bolsa família, pois com este, eles adquire bens duráveis e isto logo contribui para o desenvolvimento econômico, tal como exemplo no Estado do Nordeste, uma vez que detentores deste benefício são denominados como empreendedores individuais, pois os mesmos tem autonomia de desenvolver seus próprios negócios propagando desta forma, o desenvolvimento econômico daquele Estado.
Jessé em sua entrevista, ainda define que a classe social, é aquela que tem acesso a qualquer bem escasso como, por exemplo, poder fazer um curso de especialização ou técnico, herança de classe. Ou seja é desde recursos materiais a imateriais(intelectuais e culturais). “Nas classes médias, por exemplo, ao contrário, o futuro é mais importante que o presente o que permite que se tenha futuro”. Essa fabricação social de indivíduos com capacidades diferenciais por pertencimento de classe tem que ser cuidadosamente escondida. Daí que se fale apenas no seu “resultado” mais visível, a renda, de modo a que possa se “falar de classe” sem que nada se compreenda de sua dinâmica.
Logo, nota-se que ao se falar de classe percebemos que