classes sociais e o bonapartismo
Na visão de Marx o golpe de Napoleão, conheçido como 18 de Brumário, possuía raízes nas próprias contradições da sociedade francesa, especialmente de seu regime político.
Representava o fim dos ideais filosóficos de se fundar uma república democrática.
Quem apoiou?
Exército, em vista da glória que alcançaria ao tomar o poder.
Alta burguesia finançeira e industrial, que desejosa de ordem, rompem com seus partidos instalados no parlamento aliando-se a Napoleão em sua luta contra o proletariado para poder enriquecer cada vez mais. lumpemproletariado* e Campesinato decadente, pois ambos viam Bonaparte como sua salvação da miséria e do flagelo social.
Características do seu governo:
Acima da vontade dos cidadões está a vontade superior da burocracia estatal
Governo burguês e anto-socialista.
Sociedade afastada do comando do Estado
Acima dos civis está o poder militar, separado do controle dos cidadões.
Campesinato como classe para Marx:
Marx concebia os camponeses como classe, na medida em que se opunham às classes sociais do ploretariado e da burguesia, como intermediária, uma espécie de classe-por-distinção. Eram vistos como uma massa heterogênea, dispersa (pois haviam camponeses mais ricos que outros) a margem a sociedade capitalista e incapazes de se auto-representarem, logo deveriam ser representados pelas classes da cidade.
Os quais se aproximavam da classe operária na medida em que faziam parte da massa de produtores diretos da sociedade e viviam sob o domínio do capital.
Se distanciando da mesma pois alguns eram donos da terra e dos instrumentos de trabalho.
Pelo fato de serem proprietários e produtores de mercadorias se aproximam da classe capitalista, mas se distanciam, quando se aproximam da classe trabalhadora.
Não queriam mudar o estado das coisas, apenas conservá-las, já que recebiam pequenos lotes de terra de Napoleão.
Conclusões de Marx sobre o golpe:
Para o autor a ascenção de Bonaparte