Classe, etnicidade e cor na formação do futebol brasileiro. o futebol e suas nuances antropológicas
Centro de Ciências Humanas – CCH
Departamento de Ciências Sociais
Disciplina: Antropologia Brasileira
Professora: Sulamita Vieira
Equipe: Bruno Alexander - 316671 Clarissa Paiva - 334888 Suiany Silva - 340084 Semestre: 2012.1
Artigo: Classe, Etnicidade e cor na formação do futebol brasileiro.
O FUTEBOL E SUAS NUANCES ANTROPOLÓGICAS
Autor: José Sérgio Leite Lopes
1 – Introdução
Nesse ponto o autor mostra como o futebol brasileiro se torna forte e se transforma em símbolo para a difusão do esporte em escala mundial, de modo que certas mudanças após os anos 80 corroboram para essa difusão, como as transmissões televisivas e uma expansão do mercado futebolístico, fazendo com que surjam classes de trabalhadores ligados ao esporte, desde jogadores, massagistas à imprensa esportiva.
Surgem ainda as torcidas organizadas como forma de voluntarismo permanente, e por outro lado a mercantilização do esporte e a sua internacionalização, com suas transferências internacionais predominantemente na Europa, mostra a força e a intensidade que o futebol se propagou, com o “profissionalismo nacional” tornando-se “profissionalismo multinacional”, onde as empresas ligadas a Copa do Mundo utilizam personagens saídos da pobreza como incentivo e modelo para mostrar ao pobre uma chance de escape da pobreza, ascensão socioeconômica e autoafirmação, através de campanhas publicitárias, simultaneamente essa multinacionais são as geradoras dessa pobreza, um paradoxo mencionado pelo autor.
O autor analisa que o futebol também simboliza uma integração entre os grupos sociais dominados, apesar de que a dominação em outros campos possa ter sido ampliada, como na economia e na política.
Aqui vemos que mesmo no contexto do futebol globalizado o descrédito e o fracasso da seleção brasileira na Copa de 1998, levaram uma crise a CBF e uma forte união na equipe que disputou a Copa de 2002.
Vemos ainda que o foco do autor é o período da