Classe de trabalho- marx
Para Marx a linguagem é tão antiga como a consciência - a linguagem é a consciência real, prática, que existe para os outros homens e, portanto para mim mesmo, e a linguagem nasce, como a consciência, da carência, da necessidade de intercâmbio entre os homens. Marx diz que a produção dos meios de existência vem dos meios já dados e que precisam ser reproduzidos, e que a produção determina as relações. Logo, a atividade produtiva metodológica será a base das relações entre indivíduos e sociedade, a estrutura social e o Estado. As idéias surgem desta atividade material, assim como as representações.
Para Marx, as representações que os indivíduos elaboram são representações a respeito de sua relação com a natureza. Especificamente, é a faculdade que o homem tem de portar em si, sob a forma de representações, a totalidade objetiva na qual está inserido. Portanto, o modo de proceder, ou seja, a atividade própria da consciência é a produção de representações, mas o ponto de partida destas representações não advém da atividade pura da consciência, mas da produção concreta da vida.
O pressuposto para Marx não é a idéia, nem qualquer conceito, pois a essência do homem é o conjunto das relações sociais. A transformação do mundo implica e pressupõe a interpretação correta deste mesmo mundo. Ate então, o materialismo tinha sido contemplativo, pura teoria. O novo materialismo de Marx e Engels é crítico e revolucionário.
No conjunto das relações sociais e partindo da relação entre indivíduo e sociedade, Marx conceitua esta relação pela existência de duas classes sociais: a dos capitalistas, e a dos proletários. A produção, nesta sociedade, acontece porque ambas as classes se relacionam.
Mas que é classe para Marx? É um grupo de indivíduos que ocupam a mesma posição na relação de produção. Estes indivíduos, agrupados em classes, possuem relações contraditórias. Estas relações contraditórias são resultantes do processo de produção, onde a classe dominante detém os meios