classe cor e preconceito
IANISKI, Gicéli Maria – UNICENTRO giceli_ianiski@yahoo.com.br Área temática: Educação: Educação infantil.
Agência Financiadora: Não contou com financiamento
Resumo:
Este trabalho é resultado parcial da pesquisa intitulada “Considerações sobre a infância na sociedade contemporânea”, sendo um estudo de conclusão de curso. O objetivo deste trabalho foi analisar as concepções de infância na sociedade contemporânea na Europa, e posteriormente, no Brasil. Assim discorrer sobre o tempo e o espaço da criança, para compreender qual o lugar destinado a ela nessa sociedade marcada pela desigualdade e exclusão social. Dentre os autores que fundamentam a presente pesquisa, destacamos
Kuhlmann (2000), Oliveira (2002), Faria (2005), Redin (1998), estes comentam sobre a criança e seu espaço na sociedade contemporânea. O texto está organizado da seguinte forma: num primeiro momento pretende-se fazer uma breve consideração sobre a infância na sociedade contemporânea na Europa, em que percebemos que os jardins-de-infância criados por Froebel, eram pautados em um modelo de atendimento assistencial e não contemplavam uma abordagem educacional. Além disso, atendiam apenas as crianças da elite; os filhos da classe popular eram excluídos desse atendimento. No Brasil os jardins-de-infância apresentavam esse mesmo caráter. As instituições de educação infantil no Brasil, para atender os filhos das mães trabalhadoras das fábricas, surgem em 1899 e somente depois com a LDB, rompe-se com a tradição assistencialista. Mas não se elabora um modelo educacional de qualidade para atender às crianças. Evidenciamos que o modelo neoliberal criou sociedades ainda mais desiguais. Sendo assim, ao observarmos as realidades infantis, percebemos que na criança rica, o seu tempo é sobrecarregado com inúmeras atividades as quais lhe roubam o tempo de brincar. Na realidade da criança pobre, é totalizado no trabalho, o qual lhe