Clarinete
Elaboração: Prof. MS Costa Holanda e Jardilino Maciel
Governo do Estado do Ceará – Secretaria da Cultura
Sistema Estadual de Bandas de Música
INTRODUÇÃO
Este método consiste em orientar de uma maneira mais direta e didática o aprendizado no Clarinete, instrumento muito usado pelas orquestras e bandas de música. Veremos detalhadamente neste método tópicos que facilitarão o aprendizado no
Clarinete desde a formação de embocadura até execução de um trecho musical pelo aluno. Neste trabalho esperamos um melhor aproveitamento do aluno, sem esquecermos que a orientação do professor de música será de grande importância para a formação do aluno. Governo do Estado do Ceará – Secretaria da Cultura
Sistema Estadual de Bandas de Música
O CLARINETE
Instrumento de sopro, com palheta simples pertencente ao grupo das madeiras. Credita-se a invenção do clarinete (ou clarineta) ao alemão Johann Christian Denner, em Nurenberg, provavelmente entre os anos de 1700 e 1707, como um aperfeiçoamento do Chalumeau, instrumento de madeira em uma só peça, com orifícios para os dedos e uma ou duas chaves e sem ação direta dos lábios sobre a palheta.
Tomou a forma atual na década de 1840, com o sistema de chaves desenvolvido por Theobald Boehm. Na orquestra, o clarinete mais usado é o clarinete em Si bemol e, em algumas passagens o Clarone ou Clarinete baixo. O clarinete de J. C.
Denner era um instrumento de dimensões maiores, construído em duas partes: pavilhão e bocal, e possuía apenas duas chaves, além de um orifício que permitia obter o 3º harmônico, o que aumentava a extensão do instrumento.
Em 1720, surge um clarinete mais aperfeiçoado, com um pavilhão semelhante ao oboé. Foi este instrumento que Haendel utilizou na abertura da sua ópera Tamerlano, assim como Vivaldi nas partes para clarinete de alguns dos seus concertos.
Pouco mais à frente, o clarinete passou a ser construído em 3 seções, o que permitia
substituir