Ciências Políticas
Disciplina: Ciência Política
Aluno: Lucas Schiavinato
RA: 13000781
1) Qual é, para Maquiavel, o ponto de partida da política e de que maneira ele retoma e dá sentido para a oposição entre virtú e fortuna?
R: O ponto de partida é sua vontade de fundamentar uma filosofia/política de dominação dos homens. Para ele o ponto principal não é a República x Monarquia, porque todos acabam traindo seus próprios princípios. Isso acontece pois todos os homens têm a mesma essência: o desejo de poder e os vícios a que são acometidos os homens (governantes e seus sucessores) que fazem com que o governo se degenere.
A partir disso ele começa a observar os governantes. Ele observou que para ter sucesso, com sua própria capacidade pessoal, a determinação e empenho não tinham limites, e eles empenhavam todos suas energias em um objetivo. Ele chamou isso de virtú. Ao longo da observação ele viu que o governante não consegue se garantir só com suas qualidades pessoais. Eles contavam também com a sorte (para o bem ou para o mal), a oportunidade, o acaso. O que ele chamou de Fortuna.
2) Como as paixões são abordadas em Rousseau e em Hobbes no estado de natureza e em sociedade?
R: Para Rousseau todo apego é sinal de fraqueza. As paixões são uma necessidade de conservação da espécie. O homem nasce e morre com uma paixão por ele mesmo, essa é a mais primitiva das paixões. o amor-próprio, que se compara, nunca está contente ou poderia estar, pois esse sentimento, preferindo aos outros, também exige que os outros se prefiram a eles, o que é impossível. Assim, o que torna o homem essencialmente bom é ter poucas necessidades e pouco a se comparar com os outros; ao contrário do que o torna essencialmente mau, ou seja, ter muita necessidade e dar muita atenção e opinião aos outros é que o torna essencialmente mal.
Os homens, segundo Hobbes, devem seguir sempre a sua razão e não a paixão, porque são usuais no estado de natureza, quando fora desse estado