Ciências políticas
OSEIAS CARRION
FOZ DO IGUAÇU-PR
2012
As três características principais da monarquia podem ser identificadas como vitaliciedade, hereditariedade e irresponsabilidade.
O período monárquico divide-se em três fases bem distintas. A primeira, chamada de 1° Reinado, vai da Independência, em 1822, à abdicação de dom Pedro 1°, em 1831. A segunda, conhecida como Regência, cobre os anos de 1831 a 1840. A última, denominada 2° Reinado, vai da antecipação da maioridade de dom Pedro 2°, em 1840, à Proclamação da República, em 1889. Trata-se do período mais longo da Monarquia brasileira, bem como da fase em que o Império passou por profundas transformações que abalaram a própria ordem vigente.
Classificação de monarquia para Platão
Segundo Platão a monarquia é uma boa forma de governo pois esta é construída pela imaginação criadora. O governo monárquico seria bom, pois o governante pensaria nos seus súditos. Nos bons governos impera o logos, a sabedoria e a virtude.
Classificação de monarquia para Aristóteles
Aristóteles classifica as formas de governo de acordo com dois critérios:
O critério qualitativo e o critério quantitativo. Por meio do critério qualitativo, as formas de governo podem ser boas ou desvirtuadas. As boas formas de governo são aquelas que visam o bem comum.
O critério quantitativo, Aristóteles entende que as formas de governo podem ser de apenas um governante ou monarquia, de um grupo de governantes que possuem virtude (sabedoria) ou democracia. Quando o governo de um só monarca se desvirtua, torna-se tirania.
Classificação de monarquia para Políbio
Políbio classificava a monarquia como uma boa forma de governo. A diferença fundamental no pensamento de Políbio está no fato de que este, observando a história da humanidade até sua época, concluiu que as seis formas de governo se sucedem umas as outras, constituindo assim um ciclo alternante entre formas boas e más de governo.