Ciências pesqueira
Pesca de arrasto: Consiste no arrasto de redes cônicas que se mantêm abertas, ou pela distância mantida entre as embarcações ou, no caso do arrasto simples (com uma só embarcação), por “portas” posicionadas vários metros a frente da rede.
Pesca de cerco: O cerco é usado desde a superfície da água até grandes profundidades, e cerca cardumes inteiros de peixes, para depois ser fechada em forma de “bolsa”, retendo, assim, os animais.
Pesca com espinhel: consiste de uma linha principal de onde saem diversas secundárias, dotadas de anzóis iscados que atraem os peixes.
A atividade de pesca comercial, impulsionada pelo constante crescimento da tecnologia industrial e da população mundial desde a década de 1960, e o conseqüente aumento da demanda de proteína, tem previsão de total colapso em 2050 e causa três principais tipos de impactos nos ecossistemas aquáticos: impacto direto nas populações de interesse econômico; modificação de habitat; impacto secundário global em comunidades e ecossistemas. Um caso muito conhecido de impacto sobre populações de espécies de valor econômico é o do atum azul (Thunnus thynnus). As duas populações da espécie conhecidas no Atlântico são consideradas com sobrepesca, sendo que uma delas decaiu cerca de 90% desde a década de 1970. Quanto à modificação de habitat, destacam-se dois fatores principais: a redução de predadores, desestabilizando um ecossistema estável e maduro e o próprio stress e destruição dos ecossistemas, causado pela presença das embarcações e equipamentos utilizados. Como impactos secundários globais, pode-se listar a mudança da cadeia trófica, a inversão dos valores de biomassa, o declínio de espécies sem interesse comercial simpátricas a espécies de interesse. Um impacto muito difundido e priorizado nas ultimas décadas é o impacto sobre a fauna