Ciências da natureza
As ciências avançam a partir de problemas que desafiam os cientistas. Mesmo quando são solucionados, surgem outros que exigem novas pesquisas. À medida que as ciências tornavam-se autônomas, surgiu a necessidade de sua classificação. Elas se encontram em contínua transformação e se situam em limites não muito bem definidos, por isso são sempre provisórias.
Atualmente, costuma-se considerar: ciências formais - matemática e lógica; ciências da natureza - física, química, biologia, geologia, geografia, etc; ciências humanas: psicologia, sociologia, ciências sociais, economia, história, geografia humana, linguística, etnologia, etc. No entanto, cada vez mais nascem as ciências híbridas envolvendo vários campos, como a bioengenharia e a bioquímica.
O método experimental das ciências da natureza passa pelas seguintes etapas: observação, hipótese, experimentação, segmentação, generalização. A observação científica é rigorosa, precisa. Apenas nossos sentidos são suficientes para a observação; outras vezes exigem instrumentos como microscópio, telescópio, etc. O olhar do cientista acha-se orientado por pressupostos que escapem ao leigo. Se olharmos uma lamina ao microscópio, quando muito distinguimos cores e formas. Mas o olhar dos cientistas verá muito mais que isso.
A hipótese é a explicação provisória dos fenômenos observados, a interpretação antecipada que deverá ser ou não confirmada. Ela propõe uma solução. Portanto, o papel da hipótese é reorganizar os fatos de acordo cm uma ordem e tentar explica-los provisoriamente. Vários tipos de raciocínio orientam o cientista na proposição de uma hipótese: indução - trata-se da generalização de casos diferentes e particulares; dedução - quando é formulada uma hipótese e comprovam-se empiricamente as consequências que são tiradas dela; analogia - quando são estabelecidas relações de semelhanças entre fenômenos.
A experimentação permite: repetir os fenômenos; variar as condições de