Ciências contabeis
O papel da empregada doméstica é fundamental para a organização das atividades familiares. Seu trabalho vai muito além da limpeza da casa, da alimentação da família, da educação das crianças, do zelo pelo casa onde trabalha. Nos dias de hoje, cabe à empregada doméstica, além de todas as suas funções básicas, zelar pela preservação da unidade familiar, com base nos princípios morais que envolvem a ética profissional. Entendendo essa profissional como alguém essencial para o desenvolvimento do país, já que no Brasil o número de empregadas domésticas aumenta a cada dia, o governo aprovou a proposta de Emenda Constitucional 72/2013 (PEC 66/2012), estendendo a essa classe profissional os direitos já existentes para as demais classes de trabalhadores.
A ex-empregada doméstica Benedita da Silva, senadora do PT, lutou e conseguiu aprovar a lei que dá as empregadas domésticas direitos iguais aos demais trabalhadores, o que é muito justo, porém fora da realidade deste mercado no país. Por unanimidade, os senadores aprovaram, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição que amplia os direitos dos empregados domésticos. A chamada PEC das Domésticas concedeu a esses trabalhadores os mesmos benefícios devidos aos demais desde a Constituição de 1988. A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Domésticas acendeu um alerta vermelho. Embora o objetivo da medida seja louvável – eliminar uma injustiça histórica, resquício do nosso vergonhoso passado escravagista –, os parlamentares, na prática, equipararam os patrões a corporações. A classe média, já acuada com gastos com mensalidade escolar, plano de saúde e segurança, passou a semana fazendo contas. Os custos de manter um funcionário vão subir muito, de 21% a 60%, segundo cálculos de especialistas, e vão pesar, sobretudo, para quem precisa de babá ou de cuidador de idosos. A delicada relação entre empregador e empregado, construída com grande dose de