ciências biológica
Eles participaram do Latin American Summit Meeting on Biological Crystallography and Complementary Methods, maior evento científico latino-americano do calendário de comemorações do Ano Internacional da Cristalografia (IYCr2-14).
O encontro foi promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela União Internacional de Cristalografia (IUCr).
“A cristalografia não está estabelecida na América Latina, na África do Sul e na Ásia. Por isso, organizamos encontros científicos nessas três regiões, de modo estimular o avanço nas pesquisas nessa área”, disse Marvin Hackert, presidente da IUCr e professor do Departamento de Química da University of Texas em Austin, nos Estados Unidos, à Agência FAPESP.
De acordo com Hackert, o Brasil foi escolhido como sede do encontro por ser o país que realiza o maior número de pesquisas em cristalografia na América Latina.
Estima-se que, nas últimas décadas, os cerca de 20 grupos de pesquisa no país – concentrados em universidades e instituições de pesquisa no Estado de São Paulo – tenham desvendado a estrutura de aproximadamente 400 macromoléculas.
“Grupos de pesquisa no Brasil estudam, por meio da cristalografia, por exemplo, proteínas provenientes de parasitas responsáveis por doenças tropicais, com o objetivo de desenvolver novos fármacos”, disse Richard Garratt, professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo (USP).
“Nos últimos anos, porém, as pesquisas ficaram bastante diversificadas. Há grupos estudando proteínas de vírus,