ciência
Já o “empresário político” é descrito por Weber como o gerente capitalista dentro da realidade partidária: “é o homem indispensável para coletar diretamente os fundos que os grandes magnatas destinam às organizações”, e quando não, é o próprio magnata o mandatário nos bastidores da máquina partidária.
Então essa obediência devida se dá pelo medo e pela esperança, e a legitimação, como acima colocado, se dá pela tradição, carisma ou legalidade.
O filósofo chama a atenção para as consequências do talento e da paixão, bastante inflamáveis em uma Alemanha que saíra derrotada da guerra, estando assim procurando uma orientação. Ele fala do risco que o cientista talentoso corre, podendo se tornar uma "personalidade", um "líder", ou, como diríamos hoje em dia, uma "celebridade". Na ciência ou em qualquer área da vida, tem personalidade, aquele que cumpre sua tarefa.
Os principais tipos de políticos profissionais: clero, literatos de educação humanista, nobreza cortesã, "gentis-homens" e o jurista de formação universitária - peculiar ao Ocidente, especialmente à Europa, sendo de significação decisiva para a estrutura política do continente europeu.
Ao lado da diferenciação na esfera administrativa, houve uma evolução envolvendo os dirigentes políticos, sua forma de recrutamento e comportamento diante da máquina partidária. Esta é também analisada a partir da experiência da Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos.