ciência
Todos os acordos firmados logo após a primeira guerra mundial deixavam claro que nenhuma potência estava satisfeita. A Alemanha, além da perda de parte de seu território, viu-se despojada de colônias. A Itália não foi atendida no seu desejo de anexar novos territórios e colônias. E tampouco a França teve seus seus objetivos totalmente atingidos. A luta desesperada dos países capitalistas pelas fontes de matéria-prima, mercados e facilidades de investimentos lucrativos levaria a uma nova guerra. A subida de Hitler ao poder estava estreitamente vinculada à industria armamentista. Durante a segunda metade da década de 30, as industrias que fabricavam armas cresceram muito, bem como a siderurgia. O melhor cliente para o aço é o exército. A indústria alemã recebeu ordens para produzir gasolina e borracha, indispensáveis à guerra moderna. O principal cliente para esses e outros produtos básicos era o Estado nazista. Hitler reaparelhava o exército, fazia renascer a aviação militar e reconquistava os territórios perdidos. Tudo isso era proibido pelo Tratado de Versalhes. No Extremo Oriente, outra potência imperialista, o Japão, pretendia conquistar novas fontes de matérias-primas e mercados. Os grandes monopólios japoneses como Mitsubishi, necessitavam de matéria-prima para fabricar armamentos. Essa necessidade levava à busca de novas regiões, o que se chocava com os interesses de outras nações. A potência que mais se sentia prejudicada com o avanço japonês era os EUA, que tinham grandes interesses no Pacífico. Os grandes trustes alemães necessitavam de "espaço vital" para se expandir, entrando em confronto de interêsses com a Inglaterra e a França. A Itália desejava conquistar as regiões do norte da África que faziam parte do império colonial francês. Somente uma guerra poderia satisfazer essas exigências imperialistas.