Ciência x religião
Apesar da promessa de grandes melhorias no campo da medicina, as pesquisas das células tronco ainda não atingiram pleno potencial. Uma das maiores razões para isso é: há uma grande discussão a respeito da validade ou não de se fazer experimentos com embriões. Embriões são óvulos fecundados em fase inicial. Esse embrião contém células-troncos embrionárias.
Existem dois tipos de células tronco, as embrionárias e as adultas. As embrionárias são tiradas dos embriões e são considerados pela igreja como um ser vivente, enquanto que, para a uma parte da comunidade cientifica, ainda não. As células adultas são tiradas de diferentes lugares como medula óssea ou do cordão umbilical.
O alvo da discussão são as células-tronco embrionárias. Sendo consideradas como vidas pela igreja, experimentos com esse embrião são condenados, assim como o aborto, por exemplo. Manipular uma vida, segundo a igreja católica e em outras denominações, usando-a apenas como um conjunto de células, não é ético e seria comparado a usar experimentos com humanos. O centro da questão pode ser considerado no ponto em as duas partes consideram que a vida tenha início a igreja acredita que um óvulo fecundado em sua fase inicial já possa ser considerado um humano. A igreja apóia as pesquisas e o uso de células tronco adultas, mas quanto ao uso e manipulação de células embrionárias, a opinião da igreja e de seus fieis é ir contra.
O aspecto legal da questão da discussão também é aquecido. A constituição brasileira, assim como os direitos humanos, dá direto à vida. Esse direito a vida é usado pelos fiéis para que seja considerado ilegal esse tipo de estudo. Sendo o direto de nascer inviolável, esses estudos poderiam tirar a oportunidade desse embrião vir a ser uma pessoa, segundo a visão católica.
Já para o lado científico, que é a favor das pesquisas, esse estágio da fecundação ainda não pode ser considerado vida. O argumento da comunidade científica, nesse caso é que