Ciência e tecnologia de alimentos

4230 palavras 17 páginas
8 Terapia da vaca seca
8.1 Introdução
A glândula mamária requer um período ausente de lactação, antes do parto, tendo por finalidade otimizar a produção de leite na lactação subseqüente. Há um consenso de que o período seco deva durar pelo menos 60 dias e, que em períodos menores que 45 dias, há diminuição da produção de leite da lactação subseqüente. Vários estudos demonstraram que exatamente no período seco a taxa de risco de ocorrência de novas infecções intramamárias atinge o seu pico. Assim, essas novas infecções intramamárias que ocorrem durante o período seco contribuem significativamente para o aumento no número de quartos infectados na próxima lactação. Esta íntima relação entre o período seco e a mastite bovina levou ao desenvolvimento da terapia da vaca seca, tornando-se um componente necessário do programa de controle da mastite.
A terapia da vaca seca nada mais é do que o tratamento com antibiótico por via intramamária de todos os quartos de todas as vacas no dia da secagem. Dentro de um Programa de Controle de
Mastite que envolva Desinfecção dos tetos antes e depois da ordenha, Bom funcionamento do sistema de ordenha e Adequado manejo do ambiente, esta é uma das medidas mais efetivas, pois é a única que atua tanto na prevenção da ocorrência de novos casos quanto na cura dos casos existentes. A prevenção de novos casos de mastite durante o período seco é de extrema importância visto que é neste período que ocorre a maior taxa de risco de uma nova infecção, taxa de risco essa que é diminuída de forma significativa com o tratamento no dia da secagem ().
Em resumo, dentre as vantagens desta prática pode-se destacar:
a) Taxa de cura significativamente mais alta do que o tratamento durante a lactação
b) Pode-se utilizar antibióticos de longa ação e em altas concentrações
c) Diminui drasticamente as novas infecções potenciais do período seco
d) Possibilita a regeneração do tecido mamário lesado na lactação anterior
e) Reduz a

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