Ciência política

Há poucos dias foi anunciado que a câmara de Jaú votou a favor da reforma administrativa nos cargos da Câmara. Com 41 nomeados sem concurso, o gasto da prefeitura com tal ação elevará para R$325 mil reais por ano, incluindo gastos com salários e tíquete-alimentação apenas desses servidores. Na mesma época que tal notícia se espalhou, uma nova mudança drástica afetou a população - principalmente universitários. O corte de auxílio-transporte prejudicou mais de 400 estudantes que o benefício abrangia. A prefeitura arcava com cerca de R$70 mil mensais. 1. Quais as consequencias éticas e morais da decisão da Câmara Municipal? Para saber quais foram os pontos de vista, o pensamento éticco e o motivo que levou a Câmara de vereadores a optar por tais mudanças, foram entrevistados dois vereadores. Charles Sartori votou contra, alegando que "Um segundo acessor é trabalho e não luxo. Não é só votar para um segundo acessor ou não, mas sim para uma reforma administrativa como um todo, o que a médio prazo seria fundamental para que Jaú entre nos eixos e volte a crescer." Já Fernando Frederico, numa conversa bem mais abrangente foi mais incisivo e radical no porquê de sua opinião contra. "Quando assumi o cargo de vereador, eu já tinha como projeto, fazer uma reforma administrativa na prefeitura reduzindo drásticamente o número de cargos comissionados. No caso, um acessor por vereador já seria o suficiente. Eu quis, nessa ultima votação, fazer um voto em destaque, que é um voto que traz uma proposta diferente da apresentada. Eu queria desmembrar o artigo que fala sobre 34 acessores da Lei da Reforma administrativa. É uma lei benéfica que pode e vai melhorar muito a nossa cidade, não só no aspecto financeiro. Sou contra dois acessores por que quero acabar com esse efeito "bola de neve", desde os deputados, que além de muitos acessore têm muitos auxílios desnecessários. Esses costumes vão contaminando os municípios, gerando gastos desnecessários." Quando questionado