Ciência política
Do século IV a.C. ao século XVIII d.C., ciência e filosofia não tinha muita distinção, e só a partir da idade moderna (século XV) que começam a realmente se distinguirem.
Bacon e Aristóteles são partes antagônicas da filosofia, pois para Aristóteles a filosofia servia para descobrir os princípios e as causas das coisas, porém para Bacon, que depois inspirou Wolff no pensamento, a ciência era o hábito de afirmar alguma coisa a partir de algo que seja certo e imutável.
Existem duas correntes filosóficas, uma que define tudo pela fé, influenciada pela igreja e por Aristóteles, e outra, mais recente, com escolas que secularizam o pensamento com seu inicio em Kant.
Para São Tomás de Aquino, a ciência dirige a mente ao conhecimento. E para Kant, a ciência era tudo que é certo, sem duvida, sistematizado mediante princípios.
Após Kant, o conceito de ciência começa a ficar mais preciso com a ação dos intelectuais e evolucionistas que definiam a ciência como o conhecimento das relações entre coisas, fatos ou fenômenos, quando ocorre identidade ou semelhança, diferença ou contraste.
Herbert Spencer, no século XIX, cria uma definição de conhecimento em três variantes: empírico, que tudo precisa de experimento, um conhecimento não unificado; o conhecimento cientifico, parcialmente unificado e o filosófico, totalmente unificado.
Para os positivistas, evolucionistas e pragmatistas do século XIX existiam quarto ciências fundamentais, a Físico-Química, que estudava os fenômenos do mundo inorgânico; a Biologia, que se ocupa dos fenômenos do mundo orgânico; a Psicologia, que estuda os fenômenos do mundo psíquico, e a Sociologia, que estuda os fenômenos do mundo social.
A partir do século XIX é que ciência e filosofia se distinguem e se separam, sendo a primeira como ordem de conhecimentos parcialmente unificados e a segunda como conhecimento completamente unificado.
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