Ciência política

A maioria dos governantes ainda não percebeu que não são as leis que controlam o modo de vida das pessoas, mas o modo de vida das pessoas que controla as leis.

Este é o motivo pelo qual aqui no Brasil, por exemplo, grande parte das leis vigentes na constituição não são respeitadas. Os burocratas do governo, com as melhores intenções, fazem leis que nas mentes deles irão mudar o país e nos colocar no rumo certo, mas na prática, a realidade é outra.

Não adianta, leis simplesmente não podem mudar a maneira como as pessoas vivem e agem, porque as pessoas não são robôs programados, elas têm anseios, objetivos e ações próprias. A formulação de leis com o intuito de modelar o cidadão é o grande erro da constuição brasileira, que por ser tão complexa, detalhista, extensa e complicada, acaba gerando justamente aquilo que ela diz lutar contra: o totalitarismo.

O resultado é que temos cada vez mais nossa liberdade restringida, o brasileiro paga uma enorme carga tributária em todo produto que compra, paga taxas periódicas para não perder o seu carro, sua casa, tem que seguir uma série de regras burocráticas em todos os campos de sua vida para não ser preso ou confiscado pelo Estado, que diz o que podemos fazer, aonde podemos ir, o quanto podemos ganhar. Cada detalhe de nossas vidas é controlado pelo Estado, através de leis e mais leis que não param de surgir.

Além dos infortúnios para o cidadão, essa política de leis autoritárias gera uma quantidade infindável de burocratas do governo que ganham muito sem gerar nada. A máquina pública do legislativo e judiciário consome grandes recursos gerados justamente pelos que são oprimidos pelo governo, os cidadãos comuns produtivos, que não possuem as regalias estatais concedidas aos burocratas públicos.

Por isso defendemos acima de tudo o direito natural mínimo, ou seja, aquele que garante apenas a vida, liberdade e propriedade de cada um. Todos os outros tipos de necessidades legais podem ser resolvidas através de