Ciência política
29 de Fevereiro de 2012
Trajetória da formação do conceito de pessoa
Entre os séculos I e VI, período que foi denominado de cristianismo primitivo, foi marcado por muitos conflitos, devido a diversidade de ideias divagadas por grupos distinto e até mesmo os que eram rivais.
Tais conflitos levaram o desenvolvimento da criptologia, melhor dizendo a preocupação com a ontologia da pessoa de Jesus e causando uma grande discussão filosófica sobre a natureza ou a essência de Cristo que naquela época representava somente homem ou somente Deus, até mesmo o homem divino, mandado por Deus pai, para que fizesse tudo aquilo que fosse de sua vontade. Então nasce a questão de que o problema era separar duas pessoas distintas Pai e Filho.
Em um concílio em Constantinopla no ano de 308 d. C.; veio a solução. Atacando a tese da “consubstancialidade” ( ou seja a substância do pai) entre Deus e Filho, no concílio de Éfeso em 431 d. C., que foi colocado em afirmação os atributos divinos e humanos perfeitos em Jesus.
Paralelo a essa tese Boécio, filósofo, estadista e teólogo romano e Tomás de Aquino, padre dominicano, filósofo e teólogo também afirmaram que essa discussão é transportada para o homem não divino, o comum, onde a alma dada por Deus se junta ao corpo, criação do homem, virando somente um existir. Assim conferindo singularidade a cada homem que no momento de sua concepção infundia-se alma e corpo.
Então sendo que o colocado foi que o corpo é a “produção humana” e a alma é “produção divina” , conclui-se que durante idade média havia a submissão do metafísico.
Portanto a alma que é a obra de Deus e é fundida ao corpo, que é obra do homem, a alma é o que dá ao corpo o status de pessoa.
Após essa linha de raciocínio, o corpo se transforma em uma prisão, ele serve apenas para mante a alma, virando até mesmo controle de repressão. Conceito que levou o desaparecimento dos