Ciência politica
Durante o Renascimento, na Península Itálica se destacaram cinco potências como o Deducato de Milão, a República de Veneza, a República de Florença, o Reino de Napólis e os Estados Pontificíos. Grande parte dos Estados da península eram ilegítimos, formados por mercenários que eram chamados de “condotiere”. Os Estados foram incapazes de se aliar durante um bom tempo, assim participando ativamente de intrigas e disputas diplomáticas, por suas riquezas o qual eram grandes atrativos para as demais potências européias, principalmente Espanha e França. A política italiana era muito complexa e os interesses políticos eram muito divididos. Com as batalhas entre si, ficavam mais expostos aos estrangeiros. Mas uma “invasão” grandiosa foi impedida por Lourenço de Médici. Com a morte deste em 1492, seu filho com uma grande incapacidade para governar, perde o território para Carlos VIII, o que leva a expulsão de todos os Médici de Florença. A península no entanto, era um palco de controvérsias marcado pela vida pagã dos indivíduos e da glória histórica representada por Lourenço de Médici e seu Irmão Juliano de Médici, por outro lado a contemplação cristã no mundo e o surgimento da arte e até a igreja que foi representada por religiosos como Girolamo Savonarola. A chegada de Carlos VIII foi anunciada como a de um salvador e com grande apoio popular, ao contrário dos Médici. O pregador Girolamo Savonarola, no entanto tornou-se muito importante para a cidade dando ao governo um víeis teocráticos – democrático. Com sua crescente autoridade e influência Girolamo passa a criticar os padres de Roma como corruptos e o Papa Alexandre VI por seu nepotismo e imoralidade. No entanto, o Papa excomungou o frei, mas a excomunhão foi declarada por ele. Savonarola foi preso executado pelo governo provisório em 23 de maio de 1498. Com a demissão de seus simpatizantes, Maquiavel foi nomeado