Ciência na idade média
Durante uns mil anos, a Europa pouco ou nada avançou na ciência. Mesmo nos últimos séculos da Idade Média, bem poucos são os conhecimentos e progressos científicos. Quase todos os estudiosos e pensadores deixaram de lado a observação da natureza e a experimentação. E, em geral, preferiam ater-se em obras já escritas, as quais atribuíam autoridade infalível.
Ademais, a maior parte dos estudos foi dedicada a teologia e a filosofia.
Principais Cientistas:
ABELARDO DE BATH
Ele é mais conhecido por suas traduções latinas de muitas e importantes obras científicas de árabe astrologia , astronomia , filosofia , alquimia e matemática , incluindo textos gregos antigos e traduções só foram árabes e foram assim introduzidos na Europa. Durante um período de sete anos, ele viajou por todo o Norte da África e Ásia Menor
FREDERICO II
Rei das Duas Sicílias e também imperador da Alemanha, chefiou a 6ª Cruzada. Famoso pelo seu ceticismo religioso, aprazia-se em fazer experimentos. Mas foi, sobretudo, um protetor da cultura e do ensino. Cercou-se de sábios cristãos, muçulmanos e judeus; protegeu Leonardo Fibonacci de Pisa, o mais notável matemático do século XIII, divulgador dos algarismos indo-arábicos; e fundou a Universidade de Nápoles.
ROGÉRIO BACON
O famoso “Doutor admirável”, tinha a fama de preconizar a observação e a experimentação como únicos meios de conhecer a verdade. Tendo redigido uma gramática grega, afirmou que o desconhecimento das línguas originais causava os erros de filosofia e de teologia dos filósofos da Escolástica. Criticava os sábios que se amparavam em autoridades falíveis ou no valor da tradição, “e que dissimulava sua ignorância com argumentos verbosos”.
Achava a matemática muito importante, quer como exercício educativo, quer como instrumento da ciência experimental. Foi o melhor geógrafo do seu tempo e, talvez, o primeiro cientista a observar a inexatidão do calendário Juliano e a pedir sua revisão. Realizou