civismo
Para que alguém seja impregnado do civismo não basta conhecer leis e obrigações, mas se torna necessário um longo aprendizado, que não se obtém pela formulação e cumprimento de regras civis de comportamento.
O civismo inclui e pede, a cada momento e de cada cidadão, o esforço em se dedicar ao progresso e engrandecimento da Pátria. Esse progresso e engrandecimento não podem ser considerados unilateralmente do ponto de vista material, como avanço na riqueza, na economia, na tecnologia, na soberania e no poder. Semelhante visão, limitada e errônea, seria prejudicial à Pátria e à educação para o civismo.
Vivemos em um período da história onde, talvez mais do que nunca, há como que um inconsciente coletivo, que determina que o que importa é o bem-estar particular, individual. Perde-se o conceito chave do coletivo, do bem-comum a todos.
Uma das formas mais eficazes para chegar ao civismo é o interesse e a participação ativa nos problemas da própria comunidade. É no sentir e sofrer comum, no partilhar do dia-a-dia de cada irmão, é que desponta o civismo. É co-participação.
O civismo, digno deste nome, não nos permite o gozo tranqüilo de direitos assegurados por lei ou exigidos por ela como demonstração de aceitação passiva. O civismo nos leva ao cheiro da terra, ao apreço do suor e das mãos calejadas do trabalhador. Suscita em nós o encanto pelo que Deus nos presenteou na linda natureza e pelas transformações de melhoria, operadas pelo trabalho humano.
O dever cívico é atitude de quem não dorme, deixando acontecer, mas de quem está ativamente vigilante para a preservação da ordem, a defesa dos valores morais e sociais, rasgando horizontes de esperança, impedindo o pessimismo do “deixar andar”...
O civismo exige de cada cidadão a colaboração generosa nas obras sociais, nas iniciativas que tencionam melhorar a