Citrus
Introdução a Morfologia Vegetal
1) Aspectos gerais
A Botânica é considerada uma das mais importantes ciências na formação do espírito científico. Realmente, ela estimula a capacidade do observador, diante da multiplicidade e variedade de vegetais encontrados em todas as partes.
Conduz o interessado a comparar, e verificar as diferenças e semelhanças; generalizando e sistematizando as observações.
Foi pelo estudo das plantas que a percepção cientifica dos processos vitais começou a ser feita.
O estudo da forma dos vegetais é o assunto da morfologia, que pode ser dividida em morfologia externa, macroscópica ou organografia, assim denominada por tratar da forma dos órgãos (raiz, caule, folha, flor, fruto e semente); e em morfologia interna, microscópica ou anatomia, ao estudar internamente os vegetais (células e tecidos).
O reino vegetal possui aproximadamente 380.000 espécies conhecidas as quais se distinguem uma das outras pelo tamanho, forma e organização do corpo vegetativo.
Para compreendermos a imensa variabilidade de plantas existentes escolhemos, entre tantas outras divisões existentes do reino vegetal, a que considera a flora constituída de quatro grandes grupos, a saber:
a) Talófitas - são plantas inferiores, constituídas por um talo, isto é, uma estrutura sem diferenciação em órgãos, tais como raiz, caule, folha e flor. Ex.: algas e liquens.
b) Briófitas - são plantas, cujo corpo vegetativo se constitui de rizóides, calóides e filóides. Ex.: hepáticas e musgos.
c) Pteridófitas - são plantas que possuem corpo vegetativo diferenciado em raiz, caule e folhas, porém sem flores. Ex.: avencas, samambaias, cavalinhas, licopódios e selaginelas.
d) Fanerógamas - são plantas superiores, isto é, completas, pois, além das raízes, do caule e das folhas; produzem flores, que contém os órgãos sexuais feminino (carpelo) e masculino (estame). Ex.: pessegueiro, abacateiro, roseira, mangueira, cafeeiro, cipreste, pinheiro-do-paraná,