Citologia em meio liquido
A coloração de Gram, desenvolvida a pouco mais de cem anos por Hans
Christian Gram, é a mais comumente usada para exames microscópicos direto de amostra e repiques.
O cristal violeta (violeta genciana) serve como corante primário, ligando-se à parede celular bacteriana após o tratamento de uma solução fraca de iodo, que serve como mordente para ligar o corante. Algumas espécies de bactérias, devido a natureza química de sua paredes celulares, têm a habilidade de reter o cristal violeta mesmo após o tratamento com descorante orgânico. As bactérias que retêm o corante apresentam-se azul-violáceas quando observadas ao microscópio e são chamadas de gram-positivas.
Algumas bactérias perdem o cristal violeta quando tratadas com descorante, supostamente devido ao alto conteúdo lipídico de sua parede celular. Essas bactérias descoradas captam, a seguir, o corante safranina e apresentam-se vermelhas quando observadas ao microscópio; elas são chamadas de gram-negativa.
As reações de Gram, quando observadas em conjunto com a morfologia celular
(cocos e bacilos) e arranjo das células bacterianas, podem ser usadas para fazer identificações presuntivas.
2. MATERIAIS E APARELHOS UTILIZADOS
Foram utilizados os seguintes materiais para a aula pratica de coloração de
Gram: Cultura de bactéria, lápis, lamina, alça de 10µl, corantes (cristal violeta, lugol, fuscina), álcool ou acetona, salina e óleo mineral; bico de Bunsen e microscópio foram os aparelhos utilizados.
3. DESENVOLVIMENTO
Com o lápis foi feito dois círculos separados na lamina, no lado oposto da lamina foi colocado uma gota de salina dentro de cada circulo. Utilizando uma alça de 10µl, já esterilizada no bico de bunsen, foi colida a amostra de uma sepa de bactéria de um meio de cultura e colocada em uma gota de salina contida na lamina. Após uma nova esterilização da alça foi colido uma nova amostra de uma sepa de bactéria de um novo meio de cultura e inoculada em