Cit - sc
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Patologia
Disciplina de Toxicologia
Professora: Ariane Laurenti
Alunas: Patrícia Spuldaro e Kéllen Rebello
Antídotos – Professora Marlene Zannin
Existem atualmente cerca de 100 mil substâncias em contato com o homem, sendo que apenas 4 ou 5 mil possuem um mecanismo de ação conhecido e a cada ano são lançados novos produtos. Aproximadamente 1.200 dessas substâncias são responsáveis pelas intoxicações, e na realidade o número de antídotos é bem inferior. Um problema constante neste cenário, é que os antídotos devem estar disponíveis nos locais de saúde em casos de urgência, fato que nem sempre acontece. O antídoto na hora certa pode salvar vidas, diminui vagas na UTI, diminui o tempo de internação e a intensidade do envenenamento. Em geral, são substâncias que têm a capacidade de inibir ou atenuar a ação do agente tóxico, através de múltiplos mecanismos, como antagonismo, competição, inibição e quelação. Os problemas relacionados à falta de antídotos nos serviços de saúde são: o desconhecimento dos farmacêuticos e médicos, a ênfase inadequada no custo, a baixa rotatividade e a não comercialização de determinados antídotos pela indústria farmacêutica. A determinação do estoque mínimo é feita com base na epidemiologia e incidência da intoxicação, mas geralmente deve possuir quantidade suficiente para tratar um paciente adulto gravemente intoxicado nas primeiras 24 horas. Grandes estoques aumentam o risco de desperdício e cabe ao farmacêutico e médicos fazer essa vigilância. A terra de Fuller e o carvão ativado são exemplos de descontaminantes. O carvão ativado possui propriedade adsorvente que liga a droga às paredes porosas das suas partículas. Atua sobre várias substâncias, tanto no estômago quanto no intestino e para isso deve estar no aspecto de pó seco e é utilizado até uma hora depois da intoxicação. Para substâncias que possuam o ciclo entero-hepático é uma boa