Cistite
Empresas e Reabilitação:
Em trabalhadores ocupacionalmente expostos a aminas aromáticas, a cistite aguda (não bacteriana) com as características acima descritas, e excluídas outras causas não ocupacionais, pode ser considerada como doença relacionada com o trabalho do Grupo I da Classificação de Schilling, isto é, “doença profissional”, em que o “trabalho” ou a “ocupação” constituem causa necessária. Se não ocorresse a exposição ocupacional, seria improvável que esta doença, com as características descritas, ocorresse.
Exame de controle: .
O monitoramento da cistite inclui culturas de urina para certificar que a bactéria não está mais presente na urina.
Medidas preventivas: * A história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de nexo causal; * O estudo do local de trabalho; * O estudo da organização do trabalho; * Os dados epidemiológicos; * A literatura atualizada; * A ocorrência de quadro clínico ou subclínico em trabalhador exposto a condições agressivas; * A identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, estressantes, e outros; * O depoimento e a experiência dos trabalhadores;
Os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus profissionais, sejam ou não da área de saúde
Sintomas Gerais: Os sintomas da cistite aguda são variados e incluem polaciúria, disúria, dor em caráter de queimação à micção, desconforto suprapúbico, eliminação de urina turva e/ou com presença de sangue (hematúria macroscópica). Podem ainda apresentar febre e outros sinais sistêmicos de processos infecciosos, além do risco de evolução para pielonefrite, se não tratados.
Tratamento e reabilitação:
Em idosos e pessoas com diabetes, uma vez que existe o risco da infecção se alastrar para os rins, e devido à alta taxa de complicação nessa população, o tratamento imediato é quase sempre recomendado. É aconselhado evitar