CISC

CISC é um tipo de arquitetura de processadores, e sua sigla significa Complex Instruction Set Computer, ou computador conjunto de instruções complexas.
O surgimento, em 1951, do conceito de microprogramação facilitou o trabalho de projetar instruções complexas, implementando-as em microcódigo. O microcódigo reside em memória de controle, pode-se acelerar sua execução com essas memórias sendo rápidas. A criação de novas instruções é, na maioria das vezes, quase sem custo e sem aumento de espaço, facilitando a implementação do conceito de famílias de processadores. Um bom exemplo disso é a arquitetura x86. Outra vantagem do emprego de microcódigo reside na rapidez da execução de instruções que estão armazenadas em memória (memória ROM de controle) bem mais rápido que a memória convencional.
O padrão arquitetura CISC, pelo contrário da arquitetura RISC, utiliza um comando com um enorme número de pequenas instruções, para executar uma simples operação, e é capaz de executar várias instruções complexas, sendo bastante versátil em sua execução.
Os processadores de arquitetura CISC costumam ser considerados mais lentos que os de arquitetura RISC, pelo fato das suas instruções serem mais complexas. E por serem mais complexas necessitam de um maior número de circuitos internos, que com isso não podem trabalhar com um clock elevado, pois caso contrário esquentar iam muito.
Outra característica da arquitetura cisc que torna o processo mais lento, é o pouco uso do pipeline. O pipeline é uma espécie de técnica de hardware que permite que a CPU realize a busca simultânea de uma ou mais instruções além da próxima a ser executada. Estas instruções são colocadas em uma fila de memória (dentro da CPU) onde aguardam para serem executadas. Essa técnica é utilizada para acelerar a velocidade de operação da CPU, uma vez que a próxima instrução a ser executada está normalmente armazenada dentro da CPU e não precisa ser buscada da memória, normalmente muito mais lenta que a CPU.