cirurgias seguras salvam vidas
Introdução
Confrontada com a evidência universal de um problema de saúde pública, devido à reduzida segurança dos cuidados de saúde prestados aos doentes, a quinquagésima quinta Assembleia Mundial da Saúde, em 2002 aprovou uma resolução (WHA55.18) exortando os países a aumentar a segurança dos cuidados de saúde e os seus sistemas de monitorização. A resolução também solicitou que a OMS assumisse a liderança no estabelecimento de normas e padrões globais e apoiasse os esforços dos países na preparação de políticas e práticas de segurança. Em maio de 2004, a 57ª Assembleia da Saúde Mundial aprovou a criação de uma aliança internacional para melhorar a segurança do paciente globalmente. A intenção é de promover o êxito da meta “Primeiro, não façam mal” e para reduzir as consequências adversas da assistência à saúde insegura. O objetivo da Aliança é favorecer as normas e praticas de segurança do paciente. Por isso, estabeleceu a iniciativa “Cirurgias Seguras Salvam Vidas” para reduzir a mortalidade por cirurgias em todo o mundo, aproveitando o comprometimento político e a vontade medica para resolver importantes temas sobre segurança, incluindo praticas de segurança inadequada em anestesiologia, infecções cirúrgicas e comunicação deficiente entre membros de equipes. Provou-se que estes problemas são comuns, letais e evitáveis em todos os países e cenários. Pois as complicações cirúrgicas respondem por uma grande proporção das mortes e injurias medicas que podem ser prevenidas em todo o mundo.
A meta do Desafio “Cirurgias Seguras Salvam Vidas” e melhorar a segurança da assistência cirúrgica no mundo por meio da definição de um conjunto central de padrões de segurança que possam ser aplicados em todos os países e cenários.
A cirurgia maior foi definida como “qualquer procedimento na sala de operações envolvendo incisão, excisão, manipulação ou sutura de tecido que geralmente requer anestesiologia