Cirurgia
São Paulo, fevereiro de 2.011.
BOAS PRÁTICAS – CIRURGIA SEGURA 1
A 55ª Assembléia da Saúde Mundial, em 2002, publicou uma resolução na qual impulsionava os Estados Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), a prestar o máximo de atenção possível às questões relacionadas à segurança do paciente e também fortalecer os sistemas baseados em evidências necessários para melhorar a segurança do paciente e a qualidade do sistema de saúde. Tal resolução solicitava à
OMS que assumisse a liderança no estabelecimento de normas globais e padronizações dando suporte aos países na preparação de políticas públicas e práticas de segurança do paciente.1 Desta forma, em maio de 2004, durante a 57ª Assembléia da Saúde Mundial foi aprovada a criação de uma força internacional com vistas à melhoria global da segurança do paciente. Assim, em outubro deste mesmo ano, foi lançada a Aliança
Mundial para a Segurança do Paciente. Esta Aliança, composta por várias organizações nacionais e internacionais, congregou países membros da OMS, organizações interessadas e especialistas na área de segurança do paciente, com a missão coordenar, disseminar e acelerar melhorias para a segurança em termos mundiais.1
A Aliança possui diversas atividades divididas em várias áreas. Dentre elas destaca-se a atividade descrita como “Melhorar o acesso ao conhecimento, utilização e avaliação de impacto”. Para se alcançar resultado efetivo ao objetivo traçado para esta atividade, a Aliança propôs a formulação de Desafios Globais para a Segurança do
Paciente.1
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Artigo de atualização escrito por: Carmen Ligia Sanches de Salles, Dirceu Carrara, Denise Miyuki Kusahara.
Revisão. Maria de Jesus Castro Sousa Harada. Membros da Câmara Técnica do COREN-SP.
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Os Desafios Globais para a Segurança do Paciente são elaborados por meio da identificação de tópicos e assuntos de risco mais significativos para todos Estados
Membros da OMS. A