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Reinventar para Crescer. Estudo de caso: Cirque du Soleil.
Cirque du Soleil - Um dos maiores cases de reinvenção da atualidade
Guy Laliberté, ex-acordeonista, ex-equilibristra em perna-de-pau e ex-engolidor de fogo, é hoje o CEO de uma das principais exportadoras do Canadá, o Cirque du Soleil.
Criada em 1984, por um grupo de artistas de rua, as produções do Cirque já foram vistas por quase 40 milhões de pessoas em 90 cidades em todo o mundo.
Em menos de 20 anos, o Cirque du Soleil alcançou nível de receita que o campeão mundial da indústria circense havia atingido após 100 anos de atividades.
O que torna a proeza ainda mais notável é que esse crescimento fenomenal não ocorreu num setor atraente. Ao contrário, sucedeu num setor decadente, cujo baixo potencial de crescimento era ponto de destaque nas análises estratégicas tradicionais.
Cinco passos para a Reinvenção:
Uma análise detalhada da trajetória do Cirque du Soleil nos mostra alguns passos estratégicos que o Cirque adotou para alcançar a reinvenção:
1- cortou custos
- Animais
- Três picadeiros
- Palhaços e domadores famosos
2- tirou o que era decadente (no circo)
- Bancos duros
- Serragem no chão
3- ficou com o que tinha de melhor (do circo)
- Palhaços (mais humorados do que pastelão e bem mais refinados)
- Lona do circo (nostalgia) a despeito de muitos espetáculos serem em auditórios alugados
- diversão e vibração
4- introduziu “Inovação de Valor” (teatro)
- A sofisticação intelectual e a riqueza artística do teatro
- O espetáculo com enredo e história
Musicalidade e dança
5- Aumentou o valor do ticket
- Com a introdução do teatro o Cirque du Soleil conquistou um outro público: adultos freqüentadores de teatro, que estavam dispostos a pagar por um ticket maior.
Criação de um espaço de mercado inexplorado
O Cirque du