Circuito elétrico - associação de resistores

1. INTRODUÇÃO Na física, o estudo da eletrodinâmica iniciou-se a partir da invenção da bateria (dispositivo capaz de produzir um fluxo contínuo de corrente) por Alessandro Volta, no início do século XIX. A partir disso foi possível criar os primeiros circuitos elétricos, os quais de forma mais simplificada são compostos por um gerador de corrente e fios metálicos, por onde a corrente percorre e os quais fornecem resistência a sua passagem. A primeira aplicação do uso prático desses circuitos foi a iluminação elétrica, logo após a invenção da lâmpada incandescente por Thomas Edson em meados do século dezenove. Nesse mesmo século, Georg Simon Ohm através de experimentos que envolviam condução elétrica, formulou duas relações matemáticas muito úteis para a eletrodinâmica. Ele percebeu que a resistência elétrica de um material era diretamente proporcional ao comprimento de um fio metálico e inversamente proporcional à sua área. Disso surge uma nova constante denominada resistividade do material e varia dependendo do tipo desse. Essa relação é a segunda lei de Ohm. Além disso, a partir de observações em laboratório ele criou uma expressão matemática que estabelece uma relação entre três grandezas físicas, a resistência elétrica de um material, a corrente elétrica e a diferença de potencial (tensão) aplicada sobre ele. Segundo Ohm, a intensidade da corrente elétrica que percorre um condutor é diretamente proporcional à tensão e inversamente proporcional à resistência do circuito. O que ficou conhecido como a primeira lei de Ohm. Quando essa resistência obedece a essa relação linear diz-se que ela é ôhmica. Resistências elétricas são dispositivos de bastante utilidade, já que convertem energia elétrica em energia térmica e são usados como um mecanismo de proteção do circuito, pois o protege, quando dificulta a passagem da corrente. No dia a dia são usados como filamento de uma lâmpada incandescente, aquecedor de um chuveiro elétrico, em aparelhos eletrônicos,