CIRCO SOCIAL
Livro: Circo Social, a Experiência da Escola Pernambucana de Circo, de Rudimar Constâncio
Capítulo I: Circo, Arte e Educação
O circo sempre esteve ligado às mais diversas camadas sociais, levando alegria às crianças e apresentando nos mais diversos lugares, magia, alegria, fantasia, com alimentos intrinsecos de subsistência no trabalho apresentado. O circo é fonte básica para fundamentos teóricos da pesquisa do autor. O autor cita Marcos Camarote, dizendo que “a linguagem o circo possui elementos de uma determinada sociedade e se comunica através deles. Nos espetáculos, o público é bombardeado por inúmeros elementos visuais sonoros que constituem mensagens e que de certa forma essas mensagens representam um código universal, pois permitem que muitos números diferentes sejam apreciados em vários países e por várias culturas.
O autor discorre que, além do poder comunicativo, o circo também exerce um fascínio pelas pessoas das mais variadas culturas, revelando interesse de todas as camadas sociais. O autor diz que “o público do circo vê na beleza retratada nos números impossíveis uma alegria e um fascínio”. Além disso, o autor cita Guilherme Cantor Magnani e aponta três categorias básicas do espetáculo circense no Brasil, sendo elas o “circo de atrações de grande porte”, o “circo teatro” e o “circo de variedades”. O “circo de atrações de grande porte”, é constituído exclusivamente por números tradicionais, como Beto Carrero ou Vostok. O “circo teatro” é dedicado a apresentação de dramas e comédias de variedades. O “circo de variedades” apresenta diversas naturezas, derivando principalmente dos meios de comunicação de massa.
Quanto à aprendizagem dos discentes, o autor diz que conviver com as diferenças ampliam as possibilidades comunicativas e convívio social. Ele cita Roberto Ruiz (1987, p.19) e descreve o circo como um imensa sociedade nas suas diversas áreas, onde se fala vários idiomas e todos convivem amavelmente. A manifestação circense