Cinética Química
Introdução à Química e Física
Relatório do Trabalho Prático N.˚3
Cinética da Reacção de Corantes com o Ião Hidróxido
Turno p.1
Andreia Matos, N.˚ 31365
Filipe Fortunato, N.˚ 32119
Vasco Ribeiro, N.˚ 32217
Resumo
Determinou-se a Energia de Activação (Ea) da reacção de descoloração de uma solução de Violeta de
Cristal (VC) com uma solução de Hidróxido de Sódio através da medição das absorvâncias no espectro do visível. As absorvâncias relacionam-se directamente com a concentração do corante e assim foi possível calcular a constante cinética da reacção de pseudo-primeira ordem, e, como se procedeu segundo o método do isolamento, calculou-se a constante cinética da reacção. Traçando-se um gráfico de acordo com a equação de Arrhenius descobriu-se a Ea da reacção: 37,99 kJmol−1 . Ainda se comparou com a Ea da reacção do corante de Malaquite Verde com Hidróxido de sódio, obtida a partir dos dados dos outros grupos de trabalho, no valor de 30,90 kJmol−1 , e concluiu-se que a estrutura e interacção molecular têm grande influência nas Energias de Activação.
O Violeta de Cristal (VC) é um composto orgânico corante, normalmente utilizado como indicador de pH, cuja coloração está relacionada com o número de ligações e grupos metilo.
Como se trata de uma molécula em ressonância e possui um défice de carga, é possível ligar um grupo hidróxido (OH-) ao carbono central da molécula, como esquematizado na figura 1:
Figura 1. As duas primeiras moléculas são de cor violeta e estão em ressonância; a última molécula é incolor Uma solução de Violeta de Cristal e uma base, neste caso, NaOH, vai descolorar com o passar do tempo.
Assim, é de esperar que à medida que a cor enfraquece a concentração de VC diminua, e, consequentemente, a absorvância medida no espectro do visível para a cor da molécula em estudo
(590nm), também diminua de uma forma proporcional.
Visto a reacção ser bimolecular, podíamos pensar que a