Cintos
"Em 1850 o cinto costumava ser feito com o mesmo tecido do vestido ou saia. Após a Segunda Guerra Mundial, os cintos ficaram mais largos com a intenção de se adaptar ao New Look de Christian Dior (busto suave, cintura marca e quadris adornados com saias amplas e cheias de camadas), popular na década de 50".
(fonte: livro História da moda no Brasil, João Braga)
Da segunda metade do século XIX até a Primeira Guerra Mundial, o cinto era tanto uma peça decorativa quanto parte dos uniformes militares. Os suspensórios foram bastante utilizados por homens nos séculos passados ao invés dos cintos, pois possuíam a mesma finalidade, segurar as calças. Já os caubóis americanos do século XIX utilizavam o cinto com a finalidade de prender cartucheiras e carregar suas armas. Nos anos 90 o cinto marcou a rebeldia e ousadia de alguns grupos.
No cenário da moda feminina, os cintos começam a ganhar cores, formas e larguras variadas, fivelas, aplicações e enfeites.
Anos 20 - O cinto ficou em desuso devido à silhueta que estava na moda na época, vestidos largos com cintura baixa.
Anos 30 - Os cintos reaparecem combinando com as roupas, confeccionados no mesmo tecido.
Anos 50 - As saias rodadas e calças compridas vinham acompanhadas de cintos estreitos.
Anos 60 – cintos de couro, de plástico e de corrente douradas foram uma febre, e houve uma breve tendência de uma versão do cinto de caubói com fivela grande.
Anos 70 – cintos de estilo masculino geralmente de couro em larguras e modelos diferentes; os de couros vibrantes tiveram especial popularidade.
Anos 70/80 – a influência dos estilistas japoneses na moda suscitou a tendência de cintos enrolados várias vezes em torno do corpo.
Anos 90 – cintos de borracha, plástico, camurça, metal, couro,