cintas lombares
CUIABÁ
2014
Cintas Lombares
Muitos acidentes de trabalho dentro das empresas tem relação direta ou indireta com queixas de problemas nas costas. Seja por dor ou desconforto. As pessoas sofrem desse mal.
Para a empresa, fica a responsabilidade por um possível nexo causal: ter sido a causadora do problema, ou mesmo ter contribuído para o agravamento do problema.
Para a empresa fica a responsabilidade por um possível nexo causal: ter sido a causadora do problema, ou mesmo ter contribuído para o agravamento do problema. Para o trabalhador resta trabalhar com dor ou colecionar atestados e entrar no ciclo interminável do INSS. Uma das soluções que sempre vem à tona é a indicação do uso das cintas lombares. Alguns médicos são a favor. Há profissionais que recomendam na Análise Ergonômica.
Aspectos biomecânicos de cintas lombares
Algumas pesquisas informais mostraram que os trabalhadores que fizeram uso da cinta, relataram se sentir mais fortes. Mas, a verdade é que não há comprovação cientifica e muito menos unanimidade por parte dos especialistas quanto à indicação ou reprovação deste equipamento.
Em 1992, Reddell apontou que 58% de 642 carregadores de bagagem pararam de utilizar as cintas após oito meses. E que o estudo não mostrou nenhuma redução nos índices de lesões lombares ou mesmo dos índices de dias de afastamento, pelo uso das cintas no carregamento das bagagens.
Outro estudo, feito por Mitchell em 1994, envolvendo 1316 trabalhadores de uma base da Força Aérea, mostrou que apesar das cintas parecerem ter reduzido em 6% a incidência de lesões lombares, o tempo perdido devido à lombalgia aumentou 240%, no grupo que utilizou as cintas.
Em contrapartida, um estudo feito por Kraus em 1996, ao longo de cinco anos, e envolvendo 36000 empregados do comércio em geral, teve como resultado a redução nas indenizações trabalhistas por