Cinoterapia
Guilherme Silva 23 de junho de 2015
Resumo
A maior razão para existência dos diversos ramos que atuam na área da saúde é a busca incessante da melhoria da qualidade de vida das pessoas, e nesta procura, a psicologia não surge como exceção. Assim sendo, o estudo do tema torna-se de grande relevância, visto que apesar das correntes tradicionais, a psicologia tem buscado novas técnicas para proporcionar esta melhoria na qualidade de vida. A temática em questão, apesar de pouco explorada, trata da utilização terapêutica de cães no tratamento de crianças com problemas psicológicos, de relacionamento social, de afetividade, de aprendizagem entre outros, baseando-se em estudos que apontam os benefícios do convívio com esses animais. O presente artigo é fruto de uma pesquisa qualitativa de campo centrada na cidade de Campos dos Goytacazes, que teve como objetivo principal verificar se o convívio com cães auxilia o desenvolvimento afetivo infantil. Foram realizadas entrevistas, via e-mail, com 2 psicólogas que fazem uso da Cinoterapia, além de 10 entrevistas semi-abertas com pais de crianças na faixa etária de 3 a 10 anos que convivem com cães e que não convivem com tais animais. Os resultados da pesquisa sugerem que as crianças que convivem com cães são mais afetivas, inteligentes, menos agressivas, tendem a ter melhor relacionamento social, entre outros benefícios decorrentes da interação entre a criança e o cão.
Palavras-chaves: Cinoterapia. Crianças. Psicologia.
Introdução
O ritmo frenético atual tem causado grandes problemas não somente aos adultos, mas também às crianças, que têm sido grandes vítimas deste processo. Por esta razão, e em decorrência dos resultados de pesquisas científicas que mostram que o convívio com animais é altamente benéfico, alguns profissionais estão pensando em desenvolver, a partir daí, uma terapia alternativa para auxiliar no tratamento de pessoas que necessitam de auxílio