CINOTERAPIA COM IDOSOS
A convivência de humanos com animais vem sendo escrita e redesenhada ao longo dos anos com os diferentes tipos de animais, sejam estes de produção, selvagens, mantidos em zoológico, em laboratórios para pesquisa ou simplesmente fazendo parte de nossas vidas a exemplo dos de estimação (SILVA, 2011).
Essa relação é apontada como pré-histórica, uma vez que foram encontrados fósseis de animais domésticos enterrados em posição de destaque ao lado do seu provável dono (PEIXOTO, 2009).
A convivência dos animais com os seres humanos tem sido cientificamente comprovada como tendo efeito terapêutico positivo sobre aqueles portadores de determinadas enfermidades físicas e emocionais, possibilitando a assertiva de que animais podem contribuir positivamente para o restabelecimento dos enfermos, sejam eles crianças, jovens, adultos ou idosos. A esse tipo de tratamento dá-se o nome de zooterapia.
A zooterapia é um recurso que utiliza o animal como instrumento para promover o bem estar do homem e do animal. Diversas técnicas têm sido desenvolvidas e aplicadas no tratamento de diferentes enfermidades, envolvendo principalmente a falcoterapia, cinoterapia e a equoterapia (ARANTES et al., 2006).
Machado et al. (2008), afirma que técnicas com uso ou participação de animais começou a ser empregada por civilizações a.C. com gatos, voluntariamente, mas se intensificou com a domesticação de outras espécies. O autor afirma que a zooterapia ou TAA (Terapia Assistida com Animais) foi utilizada intuitivamente por
William Tuke, em 1792, no tratamento de doentes mentais. A equoterapia, uma modalidade TAA, teve seus primeiros relatos como tratamento médico no século
XVIII, na Inglaterra, com o objetivo de melhorar o controle postural, a coordenação e o equilíbrio de pacientes com distúrbios articulares.
A relação com animais e seres humanos, particularmente com cães tem como veículo principal o afeto mútuo. Quando as pessoas interagem com animais elas