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456 palavras
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O que é, quem inventou e como chegou ao Brasil a Língua Brasileira de Sinais? É a língua natural da comunidade surda, com estrutura e gramática próprias, utilizada para a comunicação. Como outras línguas, possui o alfabeto manual, que é utilizado para digitar nomes quando não há um sinal próprio, e também para configurar a mão na realização de um sinal. Para as línguas de sinais, existe a querologia (configuração, movimento das mãos e pulsos, localizados em determinada parte do corpo e o sentido das palmas das mãos). A LIBRAS é independente da Língua Portuguesa. Quanto mais cedo uma pessoa surda aprender a Língua de Sinais, mais facilmente ela terá conhecimento do mundo e mais rápido será a sua aprendizagem Foi o abade Frances Charles Michel quem inventou. Na metade do século XVIII, ele desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas. O abade fundou, em 1755, a primeira escola para surdos, ensinando o alfabeto a seus alunos com gestos manuais escrevendo letra por letra. Esse método foi, então, aperfeiçoado ao longo dos séculos nos vários países onde foi adotado. Em 1856, o conde Frances Ernest Huet, que era surdo, trouxe ao Brasil a língua de sinais francesa, afirma Moises Gazale, diretor da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis), no Rio de Janeiro. Essa globalização do sistema foi facilitada pelo fato de os sinais também representarem, além de letras, conceitos permitindo a comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades. Em 1966, o médico americano Orin Cornett deu uma importância contribuição a essa linguagem, unindo a utilização dos sinais com a leitura labial. Hoje, cada país tem sua própria língua de sinais para surdos. No Brasil o sistema é conhecido como LIBRAS: Língua Brasileira de Sinais. Atualmente, não podemos citar que uma pessoa é