cinesiologia
O movimento de flexão e extensão do cotovelo é denominado de Rosca Bíceps, pois, quando este movimento é realizado, o músculo bíceps braquial tem caráter agonista tanto na fase ascendente, quanto na fase descendente da movimentação.
Diante disso, tem-se como articulação envolvida na mecânica deste exercício a articulação do cotovelo. Segue na imagem abaixo um esquema que representa cinesiologicamente as principais estruturas no movimento de rosca bíceps: A execução do exercício de rosca bíceps apresenta algumas variações com o objetivo de ativar diferenciadamente os músculos flexores do cotovelo. Tais variações são estabelecidas de acordo com a posição da articulação radioulnar. A posição radioulnar pode ser: supinada, pronada ou neutra. No caso da rosca direta, em comparação com as roscas inversa e neutra:
A intensidade do trabalho do bíceps braquial é maior;
A intensidade do trabalho do braquiorradial é menor em relação à neutra;
A intensidade do trabalho do braquiorradial é semelhante à inversa.
A posição radioulnar interfere no exercício porque o bíceps braquial e o braquiorradial inserem-se no rádio, e o braquial, na ulna. Nos movimentos de pronação e supinação, o único osso deslocado é o rádio, provocando um “deslocamento” das inserções dos músculos nele inseridos e alterando os aspectos mecânicos do movimento. Assim, as modificações de posicionamento da articulação radioulnar irão interferir na ativação dos músculos.
Para evitar a oscilação do corpo para frente devido a força da gravidade que empuxa para direção da barra solicita-se também a musculatura eretor da espinha, que é responsável pela flexão da coluna vertebral existente no lado direito e esquerdo que sustenta e mantem a posição equilibrando o estado do corpo para a realização da rosca direta. Quando ocorre flexão do ombro junto com a flexão e extensão do cotovelo o deltoide anterior também é solicitado neste