Cinema
À Coordenação Pedagógica do Colégio Estadual Campo Magro. Cotidianamente chegam ao Brasil pessoas de outras nacionalidades e territórios, trazem consigo um modo de viver, uma experiência baseada em fatores estranhos a nossa realidade, diferentes línguas e culturas. Vem para para construir uma nova vida e enriquecer a diversidade humana que faz a nossa sociedade tão bela e produtiva. O povo brasileiro é fruto da interação de múltiplas culturas e todas elas devem ser respeitadas, assim devemos acolher quem deseja se somar. Ser migrante não é uma realidade simples, envolve um esforço de inserção em outro ambiente, ou seja, é preciso aprender a língua, os costumes, entender as leis do novo lugar e interagir com o que era anteriormente desconhecido. Atualmente no Colégio Estadual Campo Magro estudam três crianças e jovens que participam desse processo de migração, sendo eles: Jaime Alejandro Arenas Torres, estudante do 8° ano – A; Valentina Arenas Torres que cursa o 7°ano – A; e Valéria Arenas Torres estudante do 6°ano – A. São de origem colombiana, mas que vem para se estabelecer no Brasil.
Alguns fatores que dificultam a vida dos adultos dificultam também a vida dos jovens, outros são diferentes e é preciso atuar com cuidado para facilitar a inserção deles no ambiente escolar de maneira a se sentirem tão livres e acolhidos como os demais estudantes. A primeira barreira certamente é a língua e junto dela uma série de maneiras de interpretar e descrever o mundo que um idioma sintetiza. Isso pode ser pouco aparente, todavia se um brasileiro do meio rural e um brasileiro da periferia urbana podem não entender as expressões idiomáticas do outro ou descrevem a realidade de maneiras distintas com referencias que são próprias de cada realidade. Quando a base léxica não é a mesma isso se complexifica. Isso pode ser visível dentro de sala de aula, com conteúdos que são trabalhados em todas as realidades, mas de maneiras diferentes e