O cinema existe graças à invenção do cinematógrafo, inventado pelos irmãos Lumiére no fim do século XIX. Em 28 de dezembro de 1985, na Cave do Granol Café, em Paris, surgiu a primeira exibição pública e paga da arte do cinema. A sessão dos Lumiére é aceita pela grande maioria da literatura cinematográfica como o marco inicial da nova arte. O cinema expandiu-se a partir de então pela França, por toda a Europa e Estados Unidos, por intermédio de cinegrafistas enviados pelos irmãos para captar imagens pelo mundo a fora. Já no Brasil, a primeira exibição de cinema aconteceu em 1896 no Rio de Janeiro, por iniciativa do exibidor itinerante belga Henri Paillie, foi alugado uma sala no Jornal do Commercio e foram projetados oito filmetes de um minuto cada retratando cenas pitorescas do cotidiano de cidades da Europa. Somente a elite carioca participou deste fato, pois os ingressos não eram baratos. A estruturação do mercado exibidor de cinema no país acontece em 1910, com o fornecimento de energia elétrica no Rio e São Paulo que passa a ser mais confiável. Nessa época já havia 20 salas de cinema no Rio. Nos EUA, o responsável pela impulsão cinematográfica foi D. W. Griffith, considerado o criador da linguagem cinematográfica. Tendo iniciado sua carreira no cinema em 1908, realizando curtas-metragens, Griffith foi autor do até hoje controverso “O Nascimento de uma Nação”, de 1915, primeiro longa-metragem estadunidense, considerado também a base da criação da indústria cinematográfica de Hollywood. É também creditado a ele o pioneirismo na utilização de recursos como o close, montagem paralela e movimentos mais trabalhados de câmera, em obras dramáticas.