Cinema e apredizagem
BRIDI, João Pietro;1 MASTELLA DA SILVA, Veronice2; CAMARGO, Maria Aparecida Santana;3 Palavras-Chave: Educação. Arte. Cinema. Linguagem.
Introdução O cinema, denominado de sétima arte, é capaz de despertar o interesse de públicos com diferentes níveis de escolarização, idade ou classe social. Em salas escuras com cadeiras acolchoadas ou mesmo nas salas de aula, a exibição de filmes pode se constituir numa estratégia interessante de promover a aprendizagem. A tela, grande ou pequena, torna-se uma espécie de novo “quadro negro” onde o educando pode aprender e compreender novas linguagens, conhecimentos e a vislumbrar novas perspectivas a respeito do mundo. Desde a década de 30 do século 20, o cinema educativo já era adotado, porém não com a intuição de formar pensadores, comunicadores e questionadores, mas sim como a apreciação da imagem de forma direta. As películas gravadas foram, e ainda são, utilizadas como auxiliares de pesquisa. Atualmente, no entanto, são vistas também como o conhecimento propriamente dito, pois além de relatarem uma historia, por exemplo, são capazes de estimular cada receptor/espectador a perceber uma ideia, desde a narração, imagens e trilha sonora. Jean Paul Bronckart (1998, p.77) diz que “a narração pode propor um mundo fictício no qual agentes, motivos, intenções, circunstâncias e assim por diante sejam representados de um modo que formem uma estrutura concordante”, ou seja, a narração influencia na formação de uma opinião que cada um constrói a seu próprio modo. A trilha sonora de um filme já é vista como uma parte indispensável que ajuda a contar e explicar a história, contribuindo no processo de interpretação daquilo que cada obra procura transmitir. As fotografias dos filmes acabam refletindo os problemas sociais, ambientais, e outros, mas não necessariamente uma problemática, eles também podem mostrar conquistas, história e evolução sobre devido assunto.
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Acadêmico do