Cinema Paradiso
A amizade com Alfredo, único projecionista do Cinema, desperta no garoto o interesse em aprender. Depois de realizar a projeção de um filme nas paredes da praça, para que todo o público pudesse assisti-lo, Alfredo é surpreendido por um incêndio que o deixa cego e Totó, torna-se, então, ainda criança, o projecionista do, recuperado, Novo Cinema Paradiso. Já adolescente, vive seu primeiro (e único) amor. O namoro não prossegue, mas ele não a esquece. Torna-se um cineasta de sucesso. "A vida não é como você viu no cinema, a vida é muito mais difícil. Vá embora, volte para Roma! Você é jovem! O mundo é seu! Não quero mais ouvir você falar, quero ouvir falar de você" disse Alfredo.
Retorna a cidade, 30 anos depois, para o funeral do amigo e vê o Cinema Paradiso de portas fechadas, “caindo aos pedaços”. Indaga ao antigo proprietário do prédio quando o fecharam, que responde: “Em março, faz seis anos. Não vinha mais ninguém. O senhor sabe como é, a crise, a televisão o videocassete. Hoje o cinema é só um sonho. A prefeitura o comprou, farão um estacionamento... É uma pena”.
De fato, é muito difícil não se emocionar com “Cinema Paradiso”, que trata, com linguagem simples, de diversos temas paralelos (a amizade, a descoberta do amor, a importância de seguirmos a nossa vocação, a inutilidade de tentarmos esquecer ou superar fatos que determinam nossas vidas) e lembra, o tempo em que as salas de projeção eram locais de encontro entre as pessoas e o ato de ir